Hoje, 24 de Agosto de 2024, passam quarenta anos desde que Spike Edney, o inigualável "quinto membro" dos Queen, se juntou à banda. Este teclista britânico, nascido Philip Edney a 11 de Dezembro de 1951 em Portsmouth, Hampshire, tem desempenhado um papel fundamental na música dos Queen e continua a ser uma figura chave na história do grupo.
O Início de Uma Carreira Brilhante
A paixão de Spike pela música começou cedo, alimentada por um presente de aniversário especial: um bilhete para ver os The Beatles ao vivo em Portsmouth, quando tinha apenas 12 anos. Inspirado pelo som dos The Beatles, Rolling Stones, Kinks e The Who, Spike formou sua primeira banda ainda adolescente.
Nos anos 70, a carreira de Spike como teclista e diretor musical floresceu, trabalhando com ícones do Soul e Motown como E King e Edwin Starr. No início dos anos 80, a demanda por teclistas diminuiu, levando Spike a explorar o trombone, o que lhe abriu portas para tocar com bandas como Dexys Midnight Runners, Duran Duran e Boomtown Rats.
Foi através de uma conexão inesperada que Spike teve sua oportunidade com os Queen. Um conhecido que trabalhava com a banda indicou-o quando eles procuravam um teclista, e assim Spike foi convidado para uma audição. Apesar das suas expectativas baixas, ele conseguiu o posto e, em 1984, juntou-se aos Queen para a parte europeia da The Works Tour.
A Jornada com os Queen
Spike Edney fez sua estreia ao vivo com os Queen em 24 de agosto de 1984, no Forest National Arena em Bruxelas, no início da "The Works Tour". O próprio Spike relembra o momento com um misto de nervosismo e emoção: "O meu coração estava na boca enquanto nos preparávamos para a abertura com 'Tear It Up'. Eu estava absolutamente apavorado, tocando ao lado de lendas como Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor."
Spike logo se estabeleceu como uma peça essencial da banda, participando de alguns dos momentos mais icônicos dos Queen, incluindo os lendários concertos Live in Rock in Rio, Live Aid, Live at Wembley e Live in Budapest. A sua habilidade como teclista/guitarrista e diretor musical fez dele um colaborador indispensável.
Mesmo após o fim das grandes digressões dos Queen em 1986, Spike permaneceu ligado ao grupo, voltando aos palcos em 2005 para a digressão Return of The Champions e em 2008 para The Cosmos Rocks, ambas com Paul Rodgers nos vocais. Em 2009, Spike desempenhou um papel crucial ao sugerir Adam Lambert como potencial vocalista, levando à formação da bem-sucedida colaboração Queen + Adam Lambert, com a qual Spike tem excursionado desde então.
Mais que Apenas um Teclista
Além de seu trabalho com os Queen, Spike Edney também esteve envolvido nos projetos a solo de Brian May e Roger Taylor. Ele foi membro dos The Cross, banda de Roger Taylor, e participou nas digressões Back To The Light e Another World de Brian May. Em 2021, juntou-se a Roger Taylor na Outsider Tour, imortalizada no álbum Outsider Tour Live de 2022.
Spike também é o diretor musical da banda de tributo oficial aos Queen, os Queen Extravaganza, e participou na produção do musical We Will Rock You em Londres. Desde 1994, ele lidera seu próprio projeto, a SAS Band, que tem contado com a participação de inúmeras estrelas do rock e da música pop ao longo dos anos.
O Legado e o Futuro
Spike Edney, com seu o talento e dedicação, é uma parte vital da história dos Queen. Como ele mesmo disse hoje, no seu Facebook, ao refletir sobre esses quarenta anos: "Estamos aqui, 40 anos depois, e eu ainda estou por aqui, então acho que deu certo. Sinceramente, espero que ainda não tenhamos terminado. Que venham muitos mais anos e aventuras juntos. Cheers, guys!"
Os fãs dos Queen, sabem que ele é muito mais do que "apenas o teclista". Ele é, sem dúvida, o "quinto Queen", uma peça fundamental da máquina que continua a encantar plateias ao redor do mundo.
Enquanto celebramos esta importante efeméride, brindamos ao inestimável Spike Edney, esperando por muitas mais aventuras musicais ao seu lado!
Obrigado Spike!
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