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(Fotografia de Denis O'Regan. © Queen Productions Ltd)


Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história dos Queen até agora.


Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os momentos-chave da história dos Queen lembrando-nos o porquê da banda e da sua música continuarem a ser amadas em todo o mundo.


Neste episódio continua-se o olhar sobre para a Magic Tour, a digressão dos Queen que quebrou recordes. À medida que a digressão atinge o seu clímax, e apenas a poucas semanas uns dos outros, os Queen deram três dos seus concertos mais memoráveis e icónicos.

Brian May: "Sempre acreditámos que tínhamos algo de especial, e que podíamos fazer alguma coisa que mais ninguém fez. Este é o tipo de coisa, este é o tipo de crença que nos ajudou a continuar no início. Mas acho que não acreditávamos no que iria acontecer. Acho que nem sequer sabíamos o que era possível."


Jim Beach (Manager): "Penso que, de uma forma ou de outra, a música continuará sempre agora, penso que atingiram aquele estatuto em que a sua música será recordada. Quanto tempo mais vão gravar… só os deus sabem. Ninguém sabe se Mick Jagger irá cantar quando tiver 65 anos, ou se os Queen atuarão como Queen. Creio que a estrutura dos Queen vai continuar, e continuarão a fazer música."


O Queen The Greatest regressa esta semana com o segundo capítulo da retrospetiva da sensacional e revolucionária Magic Tour de 1986.


Tendo já tido 14 espectáculos esgotados em todo o Reino Unido e Europa, estabelecendo alguns marcos pelo caminho, os Queen regressavam a Londres em Julho de 1986 para tocar duas noites no Estádio de Wembley, com 72.000 lugares - o local da sua extraordinária e histórica actuação no Live Aid no ano anterior.


No entanto, apesar de a banda ter atingido uma popularidade sem precedentes, não era garantido que os seus primeiros espectáculos em casa desde que o Live Aid esgotassem...


Brian May: "Estivemos fora muito tempo e os bilhetes para Wembley vão estar à venda na sexta-feira. E é sempre um momento em que nos questionamos: ‘O que se estará a passar há lá fora? Será que ainda nos querem ver?’ Nunca se sabe. E só saberemos quando os pedidos começarem a chegar."


Os cerca de 150.000 bilhetes à venda esgotaram-se numa questão de horas, e essas noites memoráveis foram filmadas continuando a ser dos espetáculos ao vivo dos Queen mais adorados hoje.


Roger Taylor: "Penso que Wembley foi um espectáculo difícil, devido à sua verdadeira dimensão física. É melhor ir bem lá abaixo, não querer um público tranquilo. Já vi pessoas morrerem lá, porque não se consegue ouvi-las. Se for um murmúrio, um murmúrio não entra no ouvido. Por isso, é preciso um rugido. Chamam-lhe o Rugido de Wembley não é? E foi bom para nós. Sabíamos que íamos ter um trabalho árduo em Wembley."


Depois, quando os Queen voltaram à estrada, tinham uma nova aventura à espera.


Entrevistador: "Creio que só há um país onde nunca estiveram antes."


Roger Taylor: "Isso é a Hungria. Sim. Budapeste."


Entrevistador: "Então este é um terreno novo?


Roger Taylor: "É óptimo, sim. Estamos muito entusiasmados com isso. Vão pessoas de todos os cantos bloco da Cortina de Ferro. Estão a vender bilhetes em...ou seja lá o que for que façam. Eles vendem bilhetes?"


Entrevistador: "Presumo que sim?"


Roger Taylor: "Ou oferecem-nos? Não sei, não sei. Façam o que fizerem, as pessoas vêm da Polónia e da Checoslováquia, e muitas do Bloco de Leste, o que é muito excitante. "Porque os russos nunca nos deixariam entrar."


Freddie Mercury: "Gosto de atuar em lugares onde nunca estivemos, para ver como vão reagir. Porque em alguns lugares onde já estivemos antes, temos uma certa ideia de como… do que vão fazer. Mas isto vai ser óptimo. Vai ser óptimo ver se eles fazem as mesmas coisas, se viram os filmes e se vão fazer as mesmas coisas para a Rádio Ga Ga e coisas assim. Isso deve ser muito interessante, um bom desafio."


Fazendo história como os primeiros artistas a actuar atrás da Cortina de Ferro, o espectáculo da banda a 27 de Julho seria apresentado a uma audiência de mais de 80.000 pessoas. Filmado utilizando quase todas as câmaras de televisão disponíveis de 35m no país, o concerto continuaria a fazer história ao ser transmitido no final do ano através do Bloco Comunista, incluindo a Checoslováquia, Alemanha Oriental e Jugoslávia, bem como ao ser exibido em 59 cinemas húngaros no Dia de Ano Novo de 1987.


Encerrando com apenas datas a serem tocadas em França e Espanha, a grande procura no Reino Unido levou os promotores a acrescentar rapidamente um último grande espectáculo à programação - no famoso Knebworth Park, onde a banda terminaria a sua digressão com um espectáculo ao ar livre perante uma audiência variadamente estimada entre 160.000 e 200.000 espectadores. Desde o início da digressão, 7 de Junho, os Queen acabariam por tocar para uma fracção superior a um milhão de pessoas.


Brian May: "Sempre acreditámos que tínhamos algo de especial, e que podíamos fazer alguma coisa que mais ninguém fez. Este é o tipo de coisa, este é o tipo de crença que nos ajudou a continuar no início. Mas acho que não acreditávamos no que iria acontecer. Acho que nem sequer sabíamos o que era possível."


Freddie Mercury: "Somos o único tipo de… as quatro Grandes Senhoras que se mantiveram unidas."


John Deacon: "Sim, perguntas-te quanto tempo vai durar, e já o fazemos há muito tempo, e eu não sei. Se pudesse prever o futuro, a vida seria muito aborrecida, penso eu."


No encerramento do concerto da banda a 9 de Agosto de 1986, Knebworth, Freddie agradeceu à multidão dizendo: "Obrigado, pessoas encantadoras, têm sido um público maravilhoso. Deus vos abençoe. Que Deus vos abençoe, boa noite, obrigado."


Ainda ninguém sabia disto, mas esta seria a última actuação pública de sempre dos Queen com Freddie.





(Fotografia de Denis O’Regan © Queen Productions Ltd.)


Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história dos Queen até agora.


Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os momentos-chave da história dos Queen lembrando-nos o porquê da banda e da sua música continuarem a ser amadas em todo o mundo.


Estamos em 1986 e os preparativos estão em andamento para aquela que se tornaria a maior e mais bem-sucedida digressão por estádios feita pelos Queen. Este é o primeiro episódio de uma história de duas partes que vai levar até aos bastidores da Magic Tour, uma digressão que bateu recordes.


Estranhamente, quando se está habituado a grandes audiências, 100 000 é quase menos assustador em certos aspectos, do que 5000”. Roger Taylor

"Havia uma tendência há alguns anos, com o movimento punk e tudo o isso, em que diziam, ‘Oh, queremos tocar para o audiências pequenas porque queremos um ambiente íntimos, e tudo isso.' Uma completa parvoíce. Quero dizer, todos os que querem ser estrelas querem tocar para públicos maiores." Freddie Mercury.


O episódio de Queen The Greatest desta semana celebra a agora lendária digressão dos Queen pela Europa em 1986 - The Magic Tour.


Rejuvenescidos pela performance no Live Aid que fez história um ano antes, e com o sucesso do álbum A Kind Of Magic, Junho de 1986 viu os Queen voltarem à estrada para aquela que seria a maior série de concertos da carreira dos Queen, embora a banda tivesse tocado em muitos locais antes, parecia que esta digressão os levaria a um novo patamar...


"Vamos tocar no maior palco já construído em Wembley com o maior espetáculo de luzes já visto", disse Roger Taylor aos jornalistas antes da digressão.


A banda faria vinte seis apresentações, entre o Reino Unido, e a Europa ao longo de um período de oito semanas, incluindo o seu primeiro concerto em Budapeste na Hungria.


Tal era a vasta escala e âmbito do empreendimento que a estrutura de palco em forma de ponte exigia que foi necessário contratar os serviços de uma empresa normalmente envolvida na construção de autoestradas e pontes. Os caminhões que transportavam o equipamento percorreram mais de 165,000 milhas, equivalente a dar a volta ao mundo quase sete vezes.


Falando aqui na fase de preparação, a banda abordou o compromisso que estava a assumir, com apenas Freddie a exprimir as preocupações sobre o peso que uma digressão tão massiva teria, mas expressando o seu entusiasmo em apresentar-se para grandes públicos.


Roger Taylor: "Aquilo por que todos nós mais ansiamos neste momento é esta digressão europeia."


John Deacon: "E, de certa forma, isso é um grande compromisso para nós, porque, por vezes, ultimamente, o Freddie tem alguma relutância em ir para a estrada.".


Freddie Mercury: "Já há algum tempo que não fazemos uma digressão. É muito, muito cansativo para mim fazer o que tenho que fazer. Os palcos estão a ficar maiores e tudo isso, e sabes, só quero sentir que estou em forma para fazer estes espetáculos, e não dizer apenas 'Sim vou fazer isso'.".


John Deacon: "Estamos agora a começar a pensar nisso, em ideias para o cenários, a iluminação, esse tipo de coisas."


Entrevistador: "Nesta digressão em particular que estão a fazer, vão subir a um palco de cinquenta metros, que é o maior alguma vez construído para um espetáculo de rock?"


Roger Taylor: “Sim, é um palco absolutamente gigantesco. Foi realmente projetado para lidar com os locais em que estamos atuar. Para obter o melhor desses lugares."


Brian May: "Normalmente, vamos a sítios como um estúdio de cinema, que tem um espaço grande, aberto... Que parece um hangar de aviões... E organizamos tudo, experimentamos todo o material." (...) Porque não nos basta ensaiar, asseguramo-nos de que cada lâmpada, cada cabo esteja instalado, para que tudo seja sujeito a um teste, para que todos os erros possam ser corrigidos antes de começarmos a digressão. É como um ensaio geral."


John Deacon: "Já tocamos há tantos anos que agora, nos sentimos muito relaxados, mesmo a tocar em concertos muito grandes."


Roger Taylor: “Estranhamente, quando se está habituado a grandes audiências, 100 000 é quase menos assustador em certos aspectos, do que 5000”. (...) É uma coisa estranha com a nossa banda, quanto maior o público, melhor parece funcionar. O contato com o público parece ser melhor com públicos maiores."


Brian May: "Assim que se está na digressão, gosto de seguir em frente e fazê-la. Não gosto de ficar parado quando estou em digressão. Gosto de me empenhar o máximo possível, porque assim consegue-se um ótimo ritmo, e entra-se nesse estado de espírito, e a sensação de tocar, toca-se melhor a cada noite que passa, penso eu. Se nos vires no final da digressão, somos muito diferentes do que início da digressão, porque estamos nesse ritmo. (...) Acho que é quase como ser um atleta, simplesmente trabalhar em nós mesmos e não haver mais nada em que pensar, exceto fazer a nossa parte durante aquelas duas horas o melhor que possível".


Freddie Mercury: "Havia uma tendência há alguns anos, com o movimento punk e tudo o isso, em que diziam, ‘Oh, queremos tocar para o audiências pequenas porque queremos um ambiente íntimos, e tudo isso.' Uma completa parvoíce. Quero dizer, todos os que querem ser estrelas querem tocar para públicos maiores."


E como será visto na segunda parte, nas últimas semanas de digressão, os Queen viriam a fazer três dos seus maiores e mais icônicos concertos - demonstrando porque são considerados o melhor espetáculo ao vivo.


Próxima semana: The Magic Tour (Parte 2)
















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