
Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história dos Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os momentos-chave da história dos Queen lembrando-nos o porquê da banda E da sua música continuarem a ser amadas em todo o mundo.
"Fred escreveu a música na banheira em cerca de dez minutos." - Roger Taylor
“Tributo de Freddie a Elvis.” - Brian May
À medida que os anos 70 chegavam ao fim, uma mudança de cenário e uma música escrita em dez minutos por Freddie no banho entregou finalmente aos Queen o número 1 na América.
O Queen The Greatest desta semana, celebra aquela talvez seja uma das gravações mais simples dos Queen, mas sem dúvida um dos seus sucessos mais notáveis... Crazy Little Thing Called Love, a 'homenagem a Elvis' de Freddie.
Em 1979, e depois de sete álbuns, os membros da banda sentiram que, para se manterem atualizados e estimulados, era tempo de mudar a maneira como abordavam as suas gravações de estúdio. Era o início de um relacionamento duradouro com o produtor alemão (Reinhold) Mack, acompanhado pelo fascínio de Freddie pela cidade de Munique, onde moraria entre 1979 e 1985 e onde faria a sua, agora famosa, festa do seu 39.º aniversário.
Brian May: “Ouvimos dizer que havia um ótimo estúdio chamado Musicland em Munique, e ouvimos que havia um grande engenheiro chamado Mack, iniciamos assim essa forma meio indulgente de simplesmente entrar no estúdio sem ideias, ou com muito poucas ideias, começando apenas do zero. (...)"
Roger Taylor: “A primeira coisa que fizemos foi Crazy Little Thing, o Fred escreveu a música na banheira em cerca de dez minutos.”
Brian May: “É a homenagem de Freddie a Elvis, de certa forma, ele gostava muito de Elvis e de Cliff (Richards) (...). Eu acho que os sons que o Mack conseguiu obter, esses sons muito elementares, reais, muito reais, sons ambientes no estúdio tiveram uma grande contribuição a dar. Soa muito autêntico, tudo nela é uma espécie de som rock and roll original.”
Brian May: “Esse foi o primeiro número um em toda a linha na América, Billboard, Cashbox e Record World, acho eu.”
Roger Taylor: “Nós ainda estávamos a fazer o álbum, não o tínhamos terminado, estávamos a ir para Munique e alguém veio e disse 'oh, atingiu o primeiro lugar na América', e nós a caminho 'Isso! Mais bebidas!'”
Além de liderar os tops dos EUA, a canção também ocupou o primeiro lugar na Austrália durante umas incríveis sete semanas, e alcançou o número 2 no Reino Unido.
Freddie referia-se frequentemente à simplicidade da música pelo facto de ele só saber tocar três acordes e, enquanto tocava guitarra acústica na gravação de estúdio, Brian trocou a sua famosa Red Special por um guitarra Fender afim de garantir o autêntico estilo rockabilly.
Além de ser um sucesso estrondoso nos tops, o tema tornou-se também num grande momento ao vivo dos Queen.
Próxima semana: 1980: Another One Bites The Dust
Fonte: Queen Online
- 2 de jul. de 2021

(fotografia de: Queen Productions)
Continuamos esta jornada por alguns dos momentos mais marcantes dos Queen nos últimos 50 anos, celebrando as extraordinárias conquistas de um grupo que viu os quatro membros escreverem singles de sucesso. Nesta semana, serão vistos cinco icônicos sucessos trazidos para a banda pelo brilhante baixista John Deacon.
Embora os Queen tenham recebido crédito coletivo por muitos dos seus maiores sucessos de todos os tempos, nem sempre foi claro quem escreveu cada uma dessas canções que venderam milhões.
Anteriormente, Queen The Greatest destacou as conquistas de composição do baterista Roger Taylor, o foco da serie volta-se para o homem por trás de alguns dos seus maiores sucessos e uma das melhores linhas de baixo de todos os tempos.
O episódio desta semana destaca cinco sucessos clássicos que vieram do fenomenal baixista dos Queen, John Deacon, e sua contribuição para alguns dos momentos mais icônicos dos Queen - não menos importante, a linha de baixo lendária e instantaneamente reconhecível da colaboração entre os Queen e David Bowie - Under Pressure.
Embora John possa não ter escrito tantas músicas quanto os seus colegas de banda, ele é, no entanto, responsável por alguns dos maiores sucessos da banda, como este episódio torna evidente.
Foi só no terceiro álbum do Queen, Sheer Heart Attack, que John entrou pela primeira vez nos créditos de composição com a sua Misfire. O álbum seguinte da banda, A Night At The Opera de 1975, foi onde John conseguiu a sua primeira composição lançada num single - um tema que viria a vender mais de um milhão de cópias apenas nos Estados Unidos - You’re My Best Friend.
O ano de 1977 assistiu ao lançamento de um tema muito querido entre os fãs, Spread Your Wings, mais tarde, em 1980, os Queen lançaram Another One Bites The Dust.
Com mais de 7 milhões de cópias vendidas, para não mencionar os mais de 1000 milhões de streams no Spotify, este hit global de John é o single mais vendido da banda e deu a John a 2.ª posição numa votação do Music Radar sobre as linhas de baixo mais espetaculares de todos os tempos. Na mesma votação, Under Pressure conquistou a 7.ª posição.
Seguiu-se mais um sucesso no topo das paradas em 1984 com I Want To Break Free, que também resultou num vídeo agora lendário e, em alguns casos, controverso... temas agora revisitados neste episódio.
E então, para o álbum A Kind Of Magic, John juntou-se a Freddie para criar Friends Will Be Friends lançado como o 30.º single da banda no Reino Unido em Junho de 1986 e apresentado ao vivo na última digressão, a The Magic Tour de 1986.
O brilhante e muito 'cool' John Deacon.
Mais tarde nesta série, serão discutidos os sucessos compostos por Freddie e Brian.
Na próxima semana: Dia da Independência (a ambição de liberdade financeira e criativa dos Queen finalmente torna-se realidade).
Fonte: Queen Online
- 25 de jun. de 2021

“Queen - The Greatest” - uma celebração dos 50 maiores momentos da história dos Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube a celebrar os momentos-chave da história dos Queen, lembrando-nos o porquê da banda e da sua música continuarem a ser amados em todo o mundo.
O episódio desta semana continua celebração do duradouro relacionamento dos Queen com o Japão - com destaque para o lançamento de um álbum de grande sucesso em 2004 e para a realização de um festival dez anos depois. Em 2004, apenas no Japão era lançado o álbum Queen Jewels que vendeu mais de um milhão de cópias.
O vínculo entre o Japão e os Queen foi firmemente estabelecido por via de algumas digressões da banda nas décadas de 1970 e 1980. A banda mais tarde voltaria ao Japão, primeiro em 2005 com Paul Rodgers e depois em 2014 e 2020 com Adam Lambert.
Apesar da ausência do circuito de digressões, a música dos Queen continuou a ser valorizada no Japão ao longo dos anos 90 e no Século XXI, muito graças à inclusão de temas da banda em anúncios televisivos e séries de televisão, particularmente numa das maiores séries dramáticas do Japão, o sucesso foi tal que levou ao lançamento de um álbum compilação de vários "sucessos" especiais, exclusivo para o Japão - Queen Jewels. O álbum vendeu mais de um milhão de cópias. O tema I Was Born To Love You foi apresentado num anuncio de cervejas, tendo alcançado o primeiro lugar nos tops de singles no país do sol nascente..
Em 2014 a banda foi convidada para regressar ao Japão, onde seria a atração principal do Summer Sonic, maior festival de rock daquele país. Todo o concerto no Summer Sonic foi filmado, de destacar a performance em I Was Born To Love You, o tema favorito do público japonês.
O Japão é agora uma novamente destaque regular na agenda de digressões dos Queen, a banda que ali voltou em 2020 para realizar quatro concertos lotados em arena atuando para um público combinado de mais de 132.000 pessoas em todo o país, provando que este caso de amor mútuo ainda continua muito forte…
Kaz Utsunomiya: “Mesmo que os fãs japoneses os amassem, se a banda não retribuísse esse tipo de amor, eles não teriam sido tão grandes. Acho que é um respeito mútuo pela cultura, respeito mútuo pelas pessoas, que está ligado às melhores músicas.”
O episódio desta semana desenrola-se com Brian May a dirigir-se à multidão: “Isto é especialmente para vocês. E se vocês quiserem cantar isso seria maravilhoso”, levando o público a cantar em conjunto uma das canções mais queridas dos Queen no Japão, Teo Torriatte (Let Us Cling Together), a música escrita por Brian, especialmente para os fãs japoneses da banda, incluiu parte da letra em japonês que é aí cantada por Brian nessa mesma língua. Pela alegria no rosto do público, é evidente que o vínculo entre os Queen e o Japão continua tão forte como sempre.
Próxima semana: Os Êxitos de John.
Fonte: Queen Online