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Malta esta é a nossa nova rúbrica para as Quartas-feiras, feita num formato completamente novo para nós, onde basicamente iremos apresentar temas dos nossos Queen interpretados por outros artistas, provando assim que os Queen são a banda mais transversal do planeta.


Somos completamente novos nestas andanças dos vídeos... só para estes quase dois minutos fizemos 45 takes (os bloopers estão gravados para mais tarde...).


Este primeiro episódio aborda a versão de Tie Your Mother Down cantada e também tocada por Lemmy Kilmister em 1997.


Aqui fica o link para a música: https://youtu.be/aZd0yHMwpyo


Todos os que quiserem sugerir um tema dos Queen interpretado por outro artista, para tentarmos apresentar, basta indicar o tema nos comentários.


Obrigado a todos pela vossa atenção!


Nota: A música da intro deste vídeo é da autoria do Youtuber Mark Klett, uma adptação da "versão Queen" da 20th Century Fox Fanfarre.


O guitarrista dos Queen, Brian May, escreveu um tributo emocionado a Lemmy Kilmister, a antiga estrela dos Motörhead. "Uma espécie de herói" e "um homem gentil", são duas das bonitas frases usadas por Brian para descrever Lemmy, que infelizmente perdeu a sua vida dois dias depois de ter sido diagnosticado com cancro. E não seria um tributo a Lemmy, se Brian não tivesse discutido a "sua habilidade para consumir substâncias em quantidades suficientes para anestesiar um rinoceronte". Nas palavras de Brian, os dois, nunca foram amigos próximos, mas no principio de 2015 Brian foi convidado a participar no álbum Bad Magic dos Motörhead, um momento que Brian vai agora "valorizar como nunca". “As palavras não aparecem com facilidade, especialmente quando o Lemmy se iria rir de todos nós, por estarmos a tentar dizer coisas dignas sobre o ele ser uma espécie de herói. Todas as vezes que tentei dizer algo elogioso na cara de Lemmy, ele fixava-me com aquele ar divertido e ao mesmo tempo desdenhoso. Mas apesar disso ele era, com certeza, uma espécie de herói. Único em todas as maneiras imagináveis, ele era uma combinação viva de personalidades. A sua música era alta, abrasiva, intransigente e as suas letras não mostravam, deliberadamente, um pingo de sensibilidade. No entanto, como pessoa ele era um pacifista, um pensador profundo e um homem que gostava e se preocupava de forma profunda com os seus amigos. Eu nunca estive inserido no seu círculo de amigos mais próximos, mas nós encontrávamo-nos com alguma regularidade e ele conseguia sempre dizer algo muito respeitoso a meu respeito, o que me desarmava. Já que ele próprio não gostava de ser elogiado, ou pelo menos parecia. Um dos meus queridos amigos viveu com o Lemmy durante dez anos e ela falava sempre dele, dizia-me que o Lemmy era um homem gentil, muito diferente da sua persona pública, e que nunca se desviou da sua visão dura do mundo. Lemmy era um homem muito culto e que lia bastante - no entanto, ao vê-lo colado a uma máquina quase toda uma noite no Rainbow Bar and Grill na Sunset Strip, nunca o teríamos imaginado. Aliás, esse bar, mergulhado na história do Rock and Roll, irá sempre ter a sua marca espiritual. Nós entramos neste mundo como bebés, e moldamo-nos para aquilo que queremos ser. Lemmy – como produto da sua própria vontade, tem que ser o molde original de um ícone do Hard Rock. Lemmy vivia a sua música e a sua persona dentro da sua música, a 100%. Os Motörhead foram durante a maior parte da sua história, uma banda de 3 elementos – não deixando espaço para frescuras – e essas três peças ( às vezes quatro) estavam freneticamente sempre no máximo. Eu lembro-me de ser convidado deles na Brixton Academy, e foi possivelmente a maior experiência ensurdecedora da minha vida. A maioria das bandas - apesar do sistema de som parecer poderoso e assustador, mantém de facto o som num máximo controlado, sendo o volume verdadeiro para o público, fornecido através do ligar tudo a um enorme sistema de PA. Os Motörhead nem tanto. A pilha gigante de speakers atrás deles estavam todas ligadas e no máximo de volume que se podiam colocar. ( OK – 11 ! ). O som do baixo do Lemmy era o mesmo que estar dentro de uma gigante máquina pulverizante, um espectro de frequência. Não era um som de baixo convencional de todo. Mesmo que nenhum instrumento estivesse a tocar ao mesmo tempo, o baixo do Lemmy era ensurdecedor. E ele estava a martelar (e eu escolho as minhas palavras com cuidado) à volta de 200 notas por minuto muitas das vezes. Foi, e é, único. E por cima deste som monumental, estava a sua distinta voz rouca, mergulhada em tabaco. É difícil reconhecer Lemmy no seu trabalho mais antigo, devido ao monstro em que se tornou, mas era magnífico na mesma, nos psicadélicos Hawkwind, quando nós (Queen) tocámos com eles em Epsom Baths (será que foi aí?) à volta de 1970. Depois Lemmy saiu da banda para a sua própria banda com um estilo mais duro. Eu não me lembro da primeira encarnação da banda, mas eu conhecia o Fast (alcunha apropriada) Eddie Clarke como guitarrista do Lemmy nos primeiros tempos e conhecia também o Philthy Animal como baterista, e a banda tinha uma enorme energia primitiva. Também me lembro do Wurzel, uma força lendária. Mas nos anos seguintes que eu me lembro, o fantástico Phil Campbell era o guitarrista, igualmente louco e perigoso, mas com umas qualidades técnicas maravilhosas. Eu podia continuar. E o jeito do Lemmy para envergonhar as pessoas (incluindo eu), e a sua habilidade para consumir substâncias em quantidades suficientes para anestesiar um rinoceronte. Mas é suficiente. As coisas mais importantes estão na sua música. O Phil convenceu-me a tocar no mais recente álbum deles, uma honra que irei valorizar mais que nunca. É numa música chamada The Devil. Se existe justiça, o Lemmy estará num bar de Rock and Roll celestial, a beber Jack Daniels com o Diabo a seu lado, com os dois a rirem-se das coisas estranhas da vida. DEP Lemmy.”


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O Homem, por si só, não consegue viver isolado. Os seres humanos precisam de comunicar, expressar… precisam que a sociedade lhes garanta uma estrutura onde ele se revejam. As comunidades são importantes porque acolhem, protegem e permitem a partilha. São micronações reguladas de forma endógena pelo interesse no bem comum e o Queen Portugal é tudo isto sendo que o nosso bem comum são a melhor banda de rock de todos os tempos: os Queen.

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