- 26 de nov. de 2021

(Design de Richard Gray. © Queen Productions Ltd.)
Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história dos Queen até agora.
Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os momentos-chave da história dos Queen lembrando-nos o porquê da banda e da sua música continuarem a ser amadas em todo o mundo.
"Estranhamente, um álbum muito feliz de fazer." - Roger Taylor
Uma retrospectiva de como foram os Queen na década de 1990 e celebraram o seu vigésimo aniversário com o lançamento do single e álbum Innuendo, que entraram nas paradas do Reino Unido em primeiro lugar.
"Freddie costumava dizer sempre: ' Oh Brian, estas a fazer com que lixe a garganta outra vez'. Então, com The Show Must Go On, lembro-me de me desculpar ao dizer: 'Olha, eu fiz em falsete. Não sei se é possível fazer com a voz plena, sabes, mas obviamente seria ótimo'. E ele disse 'Oh, pelo amor de Deus, rola a fita'. Um par de vodcas, e ele foi para essa linha, o que foi notável ele ter chegado aquelas notas." - Brian May
Brian May: “Eu fiz uma demo completa para The Show Must Go On, incluindo aquela parte muito alta, tu sabes, 'On with the show'. E eu disse ao Freddie, porque Freddie costumava sempre dizer, 'Oh Brian, estas a fazer com que lixe a garganta outra vez'. Então, lembro-me de me desculpar ao dizer: 'Olha, eu fiz em falsete. Não sei se é possível fazer com a voz plena, sabes, mas obviamente seria ótimo'. ”
O Queen The Greatest desta semana marca o rugido dos Queen na década de 1990 com seu 14.º e penúltimo álbum de estúdio, o hit Innuendo, e olha para as sessões de estúdio de Montreux de Março de 1989 a Novembro de 1990 realizadas sob a sombra da fragilidade crescente de Freddie, mas lembradas por Roger Taylor como "estranhamente, um álbum muito feliz de fazer".
"Com o Innuendo, alguém sugeriu que eles deveriam tocar ao vivo, e eles acharam que era uma boa ideia. Por isso, instalámo-los no Casino Hall (Montreux) o próprio estúdio estava ligado com 54 linhas de microfone (...) Na verdade, eles criaram uma música ao vivo, improvisando até se tornar numa música. Foi assim que tudo começou." - Dave Richards (Produtor)
"Estávamos a trabalhar juntos no estrangeiro, nos Mountain Studios. Acho que o Freddie decidiu que realmente amava a Suíça, e não queria que o estúdio ficasse debaixo do lago, que era onde ele o queria antes. (...) "Há coisas muito boas nas insinuações, era bastante ao vivo, penso que um estúdio maior é bom para nós". - Roger Taylor
"Havia uma espécie de sensação de reexploração da nossa juventude quase enterrada algures por aí. Foi divertido (...) Estávamos todos a trabalhar com as ideias de todos e não a sermos possessivos em relação às coisas, por isso há ali uma grande libertação.". - Brian May
"Penso que estamos todos a apresentar ideias diferentes. Há muito mais trabalho de equipa, mas as pessoas ainda se preocupam muito com as canções com as quais sentem que começaram." - John Deacon
"O Freddie estava a cantar ao vivo com eles, não tive nenhuma impressão de que ele poderia estar doente. Ele estava cheio de energia e a cantar." - Dave Richards (Produtor)
No início de 1991, o álbum e single Innuendo foram lançados e ambos entraram nas paradas do Reino Unido em primeiro lugar. Este foi também o primeiro álbum dos Queen a alcançar o ouro nos Estados Unidos desde o lançamento de The Works em 1984.
"Éramos um grupo muito unido como uma família, e trabalhávamos no estúdio, até, normalmente, o Freddie ficar muito cansado". - Brian May
Brian May: “A voz no The Show Must Go On é incrível. Nunca ouvi ninguém cantar assim em toda a minha vida. Ele enfrentou todos os desafios e parecia alcançar alturas que nunca havia alcançado antes. ”
Esta experiência de gravação, apesar dos desafios que agora sabemos que a banda estava a enfrentar, provou ser extremamente produtiva, e o Innuendo marcou o 20º aniversário da banda em grande estilo, entregando uma potência de composição e gravação de músicas na mais fina tradição dos Queen.
Próxima semana: O Solo de Guitarra
Fonte: Queen Online
- 4 de fev. de 2021

Hoje passam-se exactamente trinta anos desde o lançamento de Innuendo, o último álbum dos Queen lançado com o nosso Freddie Mercury em vida.
Nas próximas linhas apresentamos uma review alargada, e devidamente ilustrada do álbum, contida orginalmente na "The Queen Collection".
“A música que dá nome ao álbum é realmente impactante, transmitindo um lado dos Queen familiar, mas, ao mesmo tempo, muito raro, que se manifesta nos variados momentos de invenção” - Vox Magazine
Innuendo, o décimo quarto álbum de estúdio dos Queen e o primeiro da banda nos anos 1990, foi gravado nos Metropolis Studios, em Londres, e nos Mountain Studios, na Suíça, entre Março de 1989 e Novembro de 1990. Seria o último álbum que Freddie completaria, e apesar de a sua saúde estar bastante comprometida durante este período, considera-se amplamente que o álbum contém um dos seus desempenhos vocais mais poderosos e emotivos de sempre.

Juntando de novo os Queen e David Richards como produtores, depois de uma colaboração bem-sucedida dois anos antes em The Miracle, o álbum Innuendo incluiu alguns dos maiores êxitos da banda e de origem a vários dos seus vídeos mais memoráveis. Infelizmente, ainda que grande parte dos temas fosse perfeita para ser incluída nos espetáculos ao vivo dos Queen, nenhum deles estava destinado a ser ouvido naquele contexto. Embora ainda ninguém soubesse, a banda já realizara os seus derradeiros concertos. Freddie perderia a batalha pela vida em Novembro de 1991, nove meses depois do lançamento do álbum.
O mais perto que os Queen estiveram de recriar os temas de Innuendo numa apresentação ao vivo foi no Freddie Mercury Tribute Concert, em Abril de 1992. Roger, John e Brian cantaram a faixa-título com o lendário Robert Plant dos Led Zepplin, Robert Plant, e acompanharam Lisa Stansfield e George Michael numa interpretação excepcional de The Are The Days Of Our Lives. O concerto terminou com uma interpretação impressionante de The Show Must Go On em conjunto com Elton John, visivelmente emocionado.

Innuendo foi editado a 4 de Fevereiro de 1991, chegou ao 1.º lugar na tabela de álbuns do Reino Unido e alcançou o disco de platina. O álbum conseguiria também o primeiro lugar em Portugal, Holanda, Suíça, Alemanha, Finlândia e Itália. Lançado um dia depois nos Estados Unidos, atingiu o 30.º lugar, alcançando um respeitável estatuto de disco de ouro, o primeiro dos Queen a conseguir a proeza desde The Works, em 1984.
A capa do álbum apresentava várias ilustrações inspiradas na obra de um artista do século XVIII, chamado Grandville (1803-1847). A ideia partiu de Roger, depois de este ter encontrado um livro do autor e ter mostrado aos seus companheiros um desenho a preto e branco, cujo o título era A Juggler Of Universes. A sugestão foi muito bem recebida e pediram ao director de arte e designer da banda, Richard Gray, que adaptasse a imagem à capa. Ilustrações adicionais de Angela Lumley, também baseadas no trabalho de Grandville, foram usadas na contracapa e em inúmeras capas de singles editados em todo o mundo.

Apesar do agravamento de seu estado de saúde, Freddie encontrou ainda forças para conseguir alguns desempenhos vocais verdadeiramente deslumbrantes para Innuendo. Parecia ter descoberto uma nova dimensão da sua voz e punha toda a sua alma em cada nota. É impossível acreditar que a voz extraordinária em canções como Headlong, All God’s People, Don’t Try So Hard, The Show Must Go On e na faixa-título do álbum possa ser de alguém tão frágil – como mais tarde se percebeu – como Freddie estava na altura. São muitos os que concordam que estas interpretações (e as que mais tarde viriam a surgir no último álbum de estúdio da banda, Made In Heaven) superam grande parte do seu trabalho anterior.
Tal como no disco anterior, The Miracle, de 1989, rodas as canções de Innuendo (expecto uma) foram creditadas aos quatro membros dos Queen, independentemente de quem realmente as concebera (All God’s People é a excepção: resulta das gravações de Freddie para o álbum Barcelona, em 1988, e foi escrita em conjunto com Mike Moran.
Quando Innuendo surgiu, em Fevereiro de 1991, foi elogiado pelos fãs como sendo um dos melhores álbuns de sempre e, mais importante, foi também aclamado pela imprensa em todo o mundo. As críticas foram invulgarmente lisonjeiras e, com a entrada do single Innuendo para o 1.º lugar das tabelas do Reino Unido há um mês, os Queen estavam de volta aos tops e na ordem do dia.

Fazendo uma análise retrospectiva, muitas das canções de Innuendo são extremamente pessoais. Algumas foram nitidamente escritas com o conhecimento de que a batalha de Freddie pela vida se aproximava do fim, e com os membros da banda a tentarem adaptar-se à iminente realidade de perderem aquele que mais tarde descreviam como «o membro mais amado da família». The Show Must Go On é talvez a faixa mais comovente e emotiva e, obviamente, aquela que fecha o álbum. Freddie e Brian conceberam-na e desenvolveram-na juntos, com Brian a rabiscar furiosamente as letras para que Freddie as gravasse enquanto ainda lhe era possível.
Innuendo é um triunfo a todos os níveis e tornar-se-ia um clássico dos Queen muito amado pelo público.
1 - Innuendo (Freddie Mercury/Roger Taylor) 2 - I'm Going Slightly Mad (Freddie Mercury) 3 - Headlong (Brian May) 4 - I Can't Live With You (Brian May) 5 - Don't Try So Hard (Freddie Mercury/John Deacon) 6 - Ride The Wild Wind (Roger Taylor) 7 - All God's People (Freddie Mercury) 8 - These Are The Days Of Our Lives (Roger Taylor) 9 - Delilah (Freddie Mercury) 10 - The Hitman (Freddie Mercury/Brian May/John Deacon) 11 - Bijou (Brian May/Freddie Mercury) 12 - The Show Must Go On (Brian May)
SINGLES
INNUENDO

A faixa-título de Innuendo, com mais de cinco minutos de duração, foi o single mais longo dos Queen desde Bohemian Rhapsody, e o primeiro do álbum a ser editado. Um tema épico, que cobre diversos estilos musicais – uma marca intrínseca dos Queen – e conta com a guitarra espanhola de Steve Howe, dos Yes, lançado como single a 14 de Janeiro de 1991. Com o tema Bijou no labo B, o single entrou para o 1.º lugar da tabela do Reino Unido e deu aos Queen a sua terceira liderança nos tops britânicos, a primeira desde a colaboração com David Bowie em Under Pressure uma década antes. Foi também número 1 na África do Sul e em Portugal. Surpreendentemente, nunca foi editado nos Estados Unidos, a não ser como CD promocional. A Hollywood Records, a nova editora dos Queen em território norte-americano, com quem o grupo tinha assinado recentemente (em Fevereiro de 1990), preferiu lançar Headlong como primeiro single.
O vídeo de Innuendo foi realizado por Jery Hibbert e Rudi Dolezal, e constitui uma proeza em termos de animação. Os modelos de plasticina da banda, que levaram quatro semanas a serem criados, são um dos destaques inovadores da obra. Com mais de seis minutos de duração, este videoclipe é certamente o mais espectacular, caro e memorável dos Queen. Venceu diversos prémios de prestígio, incluindo o conceituado Gold Camera no American Film and Video Festival de Chicago, em 1991.
I’M GOING SLIGHTLY MAD

Seguiu-se o single I'm Going Slightly Mad. Acompanhado de um tema pesado e radicalmente contrastante, The Hitman, o single contou também com um vídeo inesquecível, desta vez exibido alguns aspectos bizarros e maravilhosas da letra irónica escrita por Freddie: um homem com um fato de gorila e uma banana, um Roger de triciclo, mil narcisos amarelos, pinguins vivos, um parafuso gigante, bem como Roger a cortar a parte de baixo da gravata de John Deacon com uma tesoura. O vídeo de I'm Going Slightly Mad é adequadamente surreal e assaz divertido. A óbvia deterioração física de Freddie está habilmente disfarçada sob uma densa maquilhagem e adereços. Por várias razões, o vídeo tornou-se um daqueles por que Freddie será para sempre recordado. I'm Going Slightly Mad (lançado a 4 de Março) alcançou o 22.º lugar no Reino Unido, com um tema de Brian que não faz parte do álbum, Lost Opportunity – com Brian como vocalista principal – incluído no CD e nos singles de 12”.
HEADLONG

Headlong – uma das duas canções originalmente pensadas para o álbum a solo que Brian lançou na altura, e que acabou por ser incluída pelos Queen em Innuendo (a outra foi I Can’t Live With You) – tornou-se o terceiro single retirado do álbum. Lançado a 13 de Maio, e acompanhado por All Gods People, de Freddie e Mike Moran, o tema alcançou o 14.º lugar no Reino Unido, mas não obteve tanto sucesso nos Estados Unidos, onde saiu com Under Pressure. O lançamento do CD e do vinil de 12” contou com uma gravação clássica dos Queen/Roy Thomas Baker de 1973, há muito esquecida: a desconcertante Mad The Swine, da autoria de Freddie e destinada ao primeiro álbum da banda, mas que foi deixada de fora aparentemente por divergências de opinião entre o grupo e o produtor. Foi uma escolha curiosa para, de repente, ser repescada dos arquivos, que foi muito bem recebida pelos fãs. O vídeo de Headlong foi gravado em Abril de 1991 nos estúdios Metropolis, em Londres, onde a banda acabara de concluir o álbum.
THESE ARE THE DAYS OF OURS LIVES

Nos Estados Unidos, a Hollywood Records decidiu lançar o introspectivo The Are The Days Of Our Lives. Contendo uma das interpretações de Freddie mais comoventes de sempre, acompanhada de palavras igualmente emotivas, e música foi apresentada com Bijou e lançada a 5 de Setembro de 1991, o dia do 45.º aniversário de Freddie.

Após a sua morte, em Novembro, e em grande parte devido aos pedidos do público, a 9 de Dezembro de 1991, a EMI reeditou Bohemian Rhapsody, com The Are The Days Of Our Lives como segundo tema (um duplo lado A), num tributo ao grande Freddie Mercury. Acompanhado pelo derradeiro vídeo de Freddie, onde este surge como uma sombra do que fora antes e que muitos fãs não são capazes ver, a lançamento arrasou o topo da tabela do Reino Unido. O single foi o mais vendido no Natal de 1991. Nos Estados Unidos, Bohemian Rhapsody, com The Show Must Go On no lado B, foi lançado em Fevereiro de 1992 e subiu ao 2.º lugar, o maior sucesso dos Queen naquele país desde 1980. Todos os lucros da reedição de Bohemian Rhapsody foram doados à instituição britânica The Terrence Higgins Trust e à norte-americana Magic Johnson Foundation.
THE SHOW MUST GO ON

O penúltimo single de Innuendo, e último a ser produzido ainda em vida de Freddie, foi lançado a 14 de Outubro com The Show Must Go On. A escolha do labo B constituiu um mistério na altura, gerando um enorme debate entre os fãs. Keep Yourself Alive, do álbum de estreia em 1973, foi o primeiro single dos Queen e, por isso, acredita-se que a junção do tema com The Show Must Go On poderá ter acontecido por a banda saber que aquele seria o último single com Freddie. Embora inteiramente plausível, esta versão nunca foi confirmada. Apesar da especulação, The Show Must Go On acabou mesmo por ser o último single da era Freddie e incluiu de facto, o primeiro single de sempre no lado B. Seja qual for a verdade tendo ou não havido intenção, tratou-se de uma combinação adequada de músicas, com letras igualmente apropriadas, que alcançou o 16.º lugar nas tabelas do Reino Unido. Após a morte de Freddie, no final de Novembro, a canção voltou a entrar nos tops, tendo-se mantido mais tempo entre os primeiros 75 lugares do que no momento em que foi lançada.
- 11 de mar. de 2019

É com uma grande alegria que anunciamos mais uma colaboração com o Queen Portugal… desta vez apresentamos a Cláudia Nunes, que nos vem falar sobre a sua paixão pelas Queen e o que tudo isso significa...
Para os Queen há sempre espaço. Haverá sempre. Algures no tempo ficou na minha memória um anúncio do Ballantine’s dos anos 90.. a música dizia algo estilo “You can be anything you want to be (...) surrender your ego be free...” depois havia cavalos, lamaçal e um guarda-redes no final, Ballantine’s. Anos e anos sem saber que se tratava de “Innuendo”.
Quando comecei a ouvir Queen a identificação foi imediata, aquelas “vozinhas de fundo”, várias referências astrológicas no logótipo, e as letras ... que me rasgavam e punham a pensar. Meu Deus… amor à primeira vista!

Nenhum dos meus amigos partilhava o meu entusiasmo, infelizmente um mal geracional da maioria de quem nasceu nos anos 90; então eu sentia-me um alien, orgulhosamente um alien que escrevia no pulso com caneta de acetato “my soul is painted like the wings of butterflies”, na pressa dos dias de adolescente, entre uma aula e outra.
Em 2016 quando surgiu a oportunidade de os ver, com o Adam Lambert nem hesitei... lembro-me como se fosse hoje: O Mika deu um espectáculo maravilhoso, incluiu até a Mariza, mas eu só queria que acabasse, eu só queria os Queen e tinha o coração a 200bpm. Vejo a bateria da banda do Mika a ser substituída pela do Roger Taylor... o símbolo no pano de veludo... o símbolo que em si se impõe maior do que todos ..
Os primeiros acordes da “Flash's Theme”... a minha boca ficava seca e eu lutava para que aquele “piquinho” no nariz não se transformasse numa lágrima, entre o fogo de artificio no céu, que parecia comemorar a vida e obra de Freddie Mercury, o meu namorado sussurra-me : “Onde quer que ele esteja, está a ver isto…” E eis que a minha banda favorita surgiu na minha frente como nos DVD’s e no YouTube ...

Os Queen ajudaram-me a crescer, ajudaram-me a escrever melhor, a não ter preconceitos. Fizeram-me ter contacto com quem eu de facto sou, fizeram-me perceber que não fazia mal eu não me encaixar na sociedade e no que ela esperava que eu fosse, ajudaram a definir-me e a ser um alien orgulhoso . Os Queen fizeram de mim uma pessoa melhor.
Fico contente, que o Bohemian Rhapspdy tenha sido nº1 um pouco porto do o mundo, e que os Queen estejam a conseguir trazer a sua música à minha geração e ás posteriores, e desejo que consigam fazer mais pessoas melhores!
