- 30 de jun. de 2023
'Queen The Greatest Live' – A série The Greatest regressa com uma celebração de um ano dos Queen ao vivo.
Eis a nova série dos Queen - Queen The Greatest Live - que durante 50 semanas irá entrar nos bastidores para revelar o que é necessário para criar um espectáculo da banda. A série irá incluir momentos de performances icónicas dos Queen e, acima de tudo, demonstrar a razão pela qual são considerados o derradeiro espetáculo ao vivo.
Nunca satisfeitos em apenas estar em palco e recrear as suas gravações de estudio nota por nota, os Queen sempre aproveitaram a oportunidade para melhorar até mesmo os seus maiores êxitos - como esta vibrante versão de Another One Bites The Dust demonstra.
Como já ouvimos da parte de Roger e Brian, a adaptação de músicas dos Queen não é apenas a forma como elas são transferidas do estúdio para o palco, mas como o desejo de transformá-las numa experiência mais inclusiva para a audiência, faz com que elas evoluam para novas interpretações.
Um dos aspetos mais importantes da musicalidade dos Queen é que nenhuma música fica completamente estanque. Improvisos surgem, encerramentos são feitos em Jam, arranjos são alterados e as audiências são chamadas para fazer parte da nova mistura como vozes de apoio – tudo com Freddie, sem esforço, a controlar esse jogo.
Não há mais nenhum exemplo que demostre melhor essa forma livre dos Queen abordarem a sua performance ao vivo do que as imagens de arquivo desta semana. Este vídeo captado na primeira de duas noites mágicas no estádio de Wembley em Julho de 1986, mostra a banda a improvisar um novo groove para um tema favorito dos fãs - o single Another One Bites The Dust - permitindo a Freddie Mercury demostrar a sua mestria ao jogar com a audiência.
Quando John Deacon apresentou pela primeira vez, o seu icónico riff nos Musicland studios, em Munique, era algo incrivelmente simples: apenas três notas tocas numa só corda mas com muito potencial. "Eu ouvi muita música soul quando estava na escola e sempre me interessei por esse tipo de música," disse John à Bassist & Bass Techniques. "Há muito tempo que queria fazer uma música como a Another One Bites The Dust, mas originalmente tudo o que tinha era a linha e o riff de baixo. Eu conseguia idealizá-la como um tema dançável mas não tinha ideia nenhuma de que se iria tornar tão grande como se tornou."
Brian May recorda que John estava "totalmente no seu próprio mundo e fez a sua própria cena, que não tinha nada a ver com o que estavamos a fazer". Mas os Queen conseguiram construir um clássico com todo esse groove, com Freddie tão entusiasmado que "cantou até a sua garganta sangrar". Quando Another One Bites The Dust foi lançada como single em Agosto de 1980 – por sugestão de Michael Jackson – tornou-se o maior éxito dos Queen nessa década.
Seis anos depois, na Magic Tour, que se tornaria na derradeira digressão final dos Quen com Freddie como frontman, a música voltaria a evoluir, com a linha de baixo de John e o ritmo propulsivo a ancorar a performance enquanto o vocalista liderava um enorme jogo vocal com a audiência de 72 mil pessoas que assistia ao concerto em Wembley e claro, com Brian que aproveitou para acrescentar uns toques funk com a sua guitarra Red Special.
Próximo Episódio: Queen The Greatest Live | EP 24: Crazy Little Thing Called Love
Fonte:Queen Online
- 24 de mai. de 2022

A Bass Player está a atualmente a realizar uma votação para encontrar "A Melhor Parte de Baixo de Sempre de Cada Baixista" e os Queen têm duas indicações com Another One Bites The Dust e Under Pressure.
Tudo a votar no nosso Deaky!
Fonte: Queen Online

(fotografia de Neil Preston)
The Game, o oitavo álbum dos Queen, lançado em a 30 de Julho de 1980, foi o primeiro trabalho da incluir sintetizadores, um trabalho exemplar, com uma série de grandes e magníficas canções.
Desde o rock de Need Your Loving Tonight, passando hard rock de Dragon Attack, The Game tem ainda os ares de new wave em de Rock It (Prime Jive) e baladas ao mais puro estilo dos Queen como são Sail Away Sweet Sister e Play The Game.
No entanto todo o álbum é baseado na sombra de duas canções, Crazy Little Thing Call Love e Another One Bites The Dust. A primeira é uma homenagem perfeita a Elvis Presley, com um som que evoca os anos 50 acompanhado por um belo solo de guitarra de Brian May. Enquanto a segunda é uma música basilar na história do grupo. Foi o terceiro single do álbum e liderou as tops mundiais, incluindo os Estados Unidos. Escrito por John Deacon, contém uma linha de baixo que se transformou num clássico na história da música.
Como este álbum os Queen entraram em força no mercado americano, a banda liderava os tops de álbuns mais vendidos. Além disso, Another One Bites The Dust concedeu ao grupo o seu segundo número 1 em singles mais vendidos naqueles anos. A música tocou em todas as discotecas das principais cidades do mundo. Ao mesmo tempo, foi uma inspiração para o som que se desenvolveu nos anos oitenta.
A partir desse momento, os Queen tornavam-se numa das bandas mais espetaculares do mundo. O grupo iniciou uma digressão mundial que percorreu grandes estádios. Com isso, a banda entrarava no chamado chamado “Arena Rock”, expressão muito popular nas décadas de 70 e 80, tendo os Led Zeppelin e os Rolling Stones como grandes expoentes.
Os Queen tornavam-se numa das bandas mais respeitadas no cenário musical. Estatuto que mantiveram ao longo do tempo. Sendo a sua apresentação no Live Aid, em 1985, considerada como o melhor espetáculo de rock história.
Fonte: A Queen Of Magic