- 15 de out. de 2021

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história dos Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os momentos-chave da história dos Queen lembrando-nos o porquê da banda E da sua música continuarem a ser amadas em todo o mundo.
Roger Taylor: “As palavras originais, na verdade, eram sobre Martin Luther King, agora não tenho ideia do que se trata.”
Queen The Greatest Episódio 31: Queen 1985: One Vision
Uma amostra fascinante dos Queen a trabalhar em estúdio no hit One Vision, que na época resultou de uma colaboração única entre os quatro membros da banda ... com ajuda adicional de um menu Chinese Takeaway.
“Foi realmente uma boa colaboração de todos, quero dizer, Brian veio com o riff, e então John veio com a parte do baixo, e Fred veio com um menu chinês que ele estava a ler no final. Temos uma versão algures... ele passa por metade do menu.”. Roger Taylor.
O Queen The Greatest desta semana revisita mais um dos êxitos marcantes da banda, One Vision, e conta a fascinante história de uma canção que parece ter começado por ser sobre Martin Luther King... e acabou... bem, Roger Taylor tenta explicar .
O tema também marca por ser apenas a segunda canção da carreira da banda a ser creditada como escrita pelos Queen, ao invés de um membro específico do grupo.
Em Setembro de 1985, por sugestão de Freddie, os Queen regressavam ao Musicland Studios em Munique, Alemanha, com a ideia de se reunir para "ver o que acontece".
John Deacon: “Freddie estava ao telefone e queria voltar para o estúdio e fazer mais algumas gravações. Por isso, no final, voltámos a entrar e gravámos outro single. Foi realmente ideia dele, que pudéssemos entrar e realmente escrever uma canção juntos. (...) É creditada como uma composição dos Queen, mas para ser honesto, diria que foram principalmente Roger, Brian e Freddie que fizeram a maior parte da composição.”
A criação da canção começou com um riff criado por Brian e algumas ideias para a letra de Roger ...
Roger Taylor: “Sim, eu tinha uma espécie de conjunto de letras que penso ter usado para duas canções, com algumas alterações. Penso que começou com essas letras e escrevemos literalmente a canção entre nós no estúdio, em torno dessas letras, na realidade. Estávamos todos a atirar pedaços de osso de galinha.”
Quando a música começou a tomar forma, ficou claro que os Queen estavam numa fase em que esta forma de trabalhar lhes convinha.
Brian May: “Sabemos onde parar uns com os outros, sabemos até onde podemos ir, e respeitamo-nos uns aos outros, penso eu. Pensamos que, apesar de todos os problemas que possamos ter, a banda continua a ser algo que é meio precioso. (...) Acontece algo que é uma situação em se pode ser criativo e, se funcionar durante muito tempo, tem-se muita sorte. Tenho a certeza de que posso deixar o grupo e encontrar pessoas para tocar que farão exatamente o que eu disser, mas não será o mesmo que temos.”
Roger Taylor: “Foi realmente uma boa colaboração de todos, quero dizer, Brian veio com o riff, e então John veio com a parte do baixo, e Fred veio com um menu chinês que ele estava a ler no final. Temos uma versão algures... ele passa por metade do menu. É por isso que mantivemos Fried Chicken no final.”
Embora o processo tenha sido invulgar para a banda, o resultado final foi outro grande sucesso global, mesmo que, como Roger admitiu na época, o sentimento por trás das suas ideias líricas originais se tivesse perdido pelo caminho...
Roger Taylor: “As palavras originais, na verdade, eram sobre Martin Luther King, e agora não faço a menor ideia do que se trata. Alguém disse que era sobre Bob Geldof, mas não creio que seja.”
Entrevistador: “Então não sabe do que se trata?”
Roger Taylor: “Não, já não sei. Bem, eles mudaram todas as minhas palavras.”
Entrevistador: “Quem o fez?”
Roger Taylor: "Bem, aquele sacana, Freddie."
No seu caminho para se tornar um favorito dos fãs, One Vision também serviria como número de abertura memorável para a Magic Tour de 1986 da banda.
Próxima semana: Queen nos Filmes - Take 2 - Highlander.
Fonte: Queen Online
- 1 de out. de 2021

Nenhuma celebração dos melhores momentos dos Queen estaria completa sem uma retrospetiva da sua performance recorde no festival inaugural do Rock In Rio no Brasil. Apresentando algumas entrevistas raras da festa pós-concerto.
Revisitando um dos momentos mais icônicos e uma das maiores conquistas dos Queen, a aparição recorde da banda como atração principal no Rock in Rio é o foco do Queen The Greatest desta semana.
Em Janeiro de 1985, os Queen voaram para o Rio de Janeiro, no Brasil, afim de liderar aquele que seria o maior festival de rock já realizado. Os Queen seriam a atração principal do festival de 10 dias, apresentando-se na noite de abertura a 12 de Janeiro, e no concerto de encerramento a 19 de Janeiro.
Nas duas noites, a banda apresentou-se para mais de 600.000 fãs brasileiros ávidos e famintos de rock. Os destaques editados e mostrados pelo canal de televisão Globo, foram mostrados em toda a América do Sul, sendo assistidos por quase 200 milhões de pessoas.
Foi o início de um caso de amor de décadas entre a banda e a América do Sul.
As experiências anteriores dos Queen em estádios, durante a digressão ‘Gluttons For Punishment’ de 1981 na América do Sul colocaram-nos numa boa posição para o que estava por vir, mas dificilmente poderiam tê-los preparado para a esmagadora receção que obtiveram no seu regresso ao Brasil.
Entrevistadora: “Freddie, posso-te parar por um minuto e perguntar como estão a ir as coisas?”
Freddie: “Penso que vai correr tudo bem. Estou nervoso com a primeira noite, eu acho, é a primeira grande noite. Vamos assistir às outras bandas e ver como está a correr. Eu só quero ter uma ideia de tudo.”
Num local especialmente construído para acomodar umas impressionantes 250.000 pessoas, os Queen subiram ao palco às 2 horas da manhã. No entanto, apesar da hora tardia, foram recebidos por uma multidão extremamente agitada, numa extensão a perder a vista.
Os Queen, na sua primeira noite, trouxeram um concerto espetacular, e numa rara reportagem da BBC, sobre a festa pós-concerto ocorrida no famoso Copacabana Palace Hotel do Rio de Janeiro, a banda claramente não queria que essa noite especial acabasse.
Entrevistadora: “Como é olhar para aquela multidão?”
Freddie Mercury: "Bem, é alucinante, tu sabes, e para mim... é como uma dona de casa, para ser honesto, vou para ali, faço o meu trabalho e depois volto para casa."
Entrevistadora: “Com certeza que não é como ser uma dona de casa.”
Freddie Mercury: “Oh, sabes, o que quero dizer. É apenas um trabalho para mim, mas é alucinante, que mais posso dizer? É espetacular. (...)”
Entrevistadora: “Então como acharam que correu esta noite?”
Roger Taylor: “Muito bem! Fantástico! A nossa maior audiência até hoje, parece-me.”
Freddie Mercury: “Quando tu tens uma multidão tão grande quanto aquela, e o evento, a adrenalina simplesmente toma conta de ti. Acho que estava a dançar mais do que o normal, não sei”.
Roger Taylor: “A única coisa foi que já era muito tarde quando entrámos em palco, mas toda a gente ficou, por isso foi muito bom.”
Entrevistadora: “Para muitas das bandas esta foi a primeira visita à América do Sul, foram os Queen a abrir caminho nas duas digressões, sendo a primeira grande banda de rock a vir cá.”
Freddie Mercury: “Na realidade, o governo queria que viéssemos, e acho que estavam a decidir entre nós e os Rolling Stones, ou algo do género. Muitos dos grupos tinham medo de vir aqui inicialmente, por assim dizer, mas nós mergulhámos de cabeça. E vê o que aconteceu!”
Entrevistadora: “Os Queen ganharam muitos fãs no Brasil, alguns dos quais conseguiram persuadir Brian May a vir brincar na praia.”
Os fãs do Queen colocaram quinhentas velas acesas na areia soletrando o nome da banda. Observando isso, Brian e sua filha deixaram a festa durante um tempo para se juntarem aos fãs na praia, um gesto que os fãs ainda lembram até hoje.
Os Queen voltariam ao Rock in Rio em 2015 com Adam Lambert, para o 30º aniversário do Festival - mais uma vez receberam uma reação arrebatadora.
Olhando para trás, para 1985, foi uma forma extraordinária de começar o ano, e enquanto a banda voltava do Brasil, devem ter-se perguntado se voltaria a existir um evento tão marcante como aquele.
Mal sabiam eles que a resposta a essa pergunta estaria apenas alguns meses de distância... como iremos descobrir no próximo episódio de Queen The Greatest.
Próxima semana - Live Aid.
Fonte: Queen Online
- 28 de set. de 2021

Depois do Garden Lodge, Londres, nos próximos tempos, tem mais uma paragem obrigatória para todos os fãs dos Queen. Já abriu a loja da banda localizada na Carnaby Street. Está agora disponível uma versão de edição limitada do Greatest Hits para compra na loja e online (500 em cada), será também possível comprar comprar no 57 da Carnaby Street
o próximo álbum de Roger Taylor - Outsider, bem como o merchandise promocional dias antes de estar disponível no mercado.
Para venda está igualmente merchandise e exemplares de Back To The Light, álbum de Brian May, bem como uma t-shirt exclusiva da MPT, além de novos designs Taylored - marca de Roger Taylor. É possível ainda adquirir uma nova tshirt de John Deacon, cubos do Hot Space, e uma nova linha de produtos Queen The Greatest. Existem ainda BM Guitars e muitas outras t-shirts clássicas e novas dos Queen!
Fiquem atentos, pois ao longo do tempo serão adicionados novos produtos, e serão igualmente agendados eventos na loja.
Morada:
Queen The Greatest - 57 Carnaby Street, London, W1 e @
Horário:
Segunda a Sábado: 11h às 19h
Domingo: 12h às 18h
Referir ainda a loja está também online através: www.queenonlinestore.com/The-Greatest-Pop-Up-Store/QOL Store.
Fonte: Queen Online