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  • 10 de mai. de 2019

Chega a hora de publicarmos o mais recente texto do nosso colaborador John Aguiar, que desta vez no vem falar da temática de Adam Lambert e os Queen.


Tenho evitado alongar-me muito sobre a caminhada de Adam Lambert com os Queen. Faço isto de um modo consciente, pois quem me acompanha sabe a minha posição mais… “conservadora” sobre o assunto. Ou se preferirem, mais “Deaconiana”. Frisei uma vez neste espaço e repito: Brian May e Roger Taylor fazem o que entenderem com o legado dos Queen e não vejo a actividade corrente da banda, em todas as vertentes, como uma “traição” à vontade de Freddie Mercury, designadamente a música que têm levado a palco com Lambert. Da minha parte, não acompanho de perto (não os vi ao vivo por opção própria) apenas porque, lá está, sou mais conservador neste particular, sou fã de Queen, a banda. Confinada ao período 1970 a 1995. Só isso… Hoje em dia essa banda não existe, logo não a sigo. É simples. Mas respeito os meus “camaradas” neste culto que é esta banda que mantêm este entusiasmo nesta encarnação dos Queen. E eu nem sequer debato isso. Assim, como espero que ninguém debata esta minha posição.


Da parte de Lambert, e por mim, só agradeço o seu entusiasmo pela tarefa que tem em mãos. Obviamente que já “chequei” as suas prestações, via YouTube, e sinceramente o que mais me apela é a sinceridade dele como vocalista para May e Taylor na música dos Queen. Nos clássicos que todos conhecemos… Aquela fleuma toda é tudo Lambert… E sim, pode fazer lembrar, em certos aspectos, Mercury e o entrosamento é muito mais orgânico do que com Rodgers. Mas é tudo ele… A ser o que gosta ser, como artista, e a encarnar toda a flamboyance que as músicas pedem. Nisso, não duvido que os Queen o libertaram para também ser mais ele. E afirmo: se tivesse que definir a sua prestação numa palavra essa seria sinceridade. E eu gosto disso!


Estes 8 anos de Q+AL levaram o cantor a admitir, recentemente, que os Queen o ajudaram a sair de um período negro da sua vida e que sem o auxílio deles teria sido impossível. As prestações nestes anos levaram-no a redescobrir a paixão pela música, estando neste momento a compor músicas para um disco a solo. Segundo o próprio, até a saúde mental de Lambert sofreu com o facto de ter comprometido a sua visão artística, subjugado pela indústria. Sem dúvida que tem uma dívida de gratidão para com May e Taylor, mas também para com os fãs, que o acolheram. Este acolhimento caloroso, os constantes concertos e tudo o que está acontecer é o prémio para a entrega e o esforço de Lambert. E mesmo não seguindo avidamente esta era (sendo até um pouco avesso a isso), tenho de o respeitar. E apreciar o quanto os demais “originais” se divertem com ele…

Por falar em Taylor e no caminho de Lambert, o baterista foi, esta semana, bem claro sobre isso. As comparações com Freddie, para Rog, são inúteis e originadas por pessoas sem imaginação. E foi mais longe: “O Freddie está morto, não vai aparecer, se nos vêm ver a nós, não o vão ver a ele. Não estamos a tentar recriá-lo. Se não gostarem de Lambert, não apareçam. Mas se quiserem vir apreciar a nossa música, venham”.


A postura de Roger Taylor é a devida… Comparar Lambert, por muito valor que ele tenha, a Mercury é de uma injustiça tremenda. Freddie era único… Uma força incomparável da natureza, presenteada com uma sensibilidade única e com um talento raríssimo, ao alcance de muitíssimo poucos na história das artes. E Lambert é um intérprete. De qualidade, que se entrega com paixão, mas não é uma força como Freddie… E nem esse é o objectivo. A ideia é “insuflar” as músicas de vida nova. Continuam familiares, sim, tocadas praticamente da mesma forma, mas ao mesmo tempo soam frescas e os espectáculos são… espectaculares, admito-o.

Por fim, e fugindo ao tema, deixo uma sugestão para vossa pesquisa: Tim Staffell deu uma entrevista a uma radio brasileira, a Band News FM, onde nos fala um pouco da sua carreira e vida além música. Espreitem aqui.



Lê também:


(foto de Mariana Loureiro) O actuação dos Queen + Adam Lambert na Altice Arena, foi pura e simplesmente a incrível.


A imprensa não deixou passar este autêntico marco histórico para todos nós, passamos por isso a apresentar alguns dos artigos escritos sobre a noite de ontem na Altice Arena.






Blitz


(foto de Carlos Núñez)


Os Queen + Adam Lambert actuaram ontem perante uma Altice Arena completamente esgotada, Brian May tinha prometido surpresas e elas aconteceram mesmo.


Depois de Frank ter removido o “muro” que escondia o palco a banda abre a noite com Tear It Up, um tema que não era tocado desde 1986, estava assim aberta a Tour Europa + Reino Unido 2018.


Adam Lambert teve um discurso fantástico, onde voltou a frisar o seu papel de fã da banda, onde presta a sua homenagem a Freddie Mercury.


Nesta noite Adam tocou pela primeira vez com os Queen o tema – Lucy., que ganhou um poderoso solo de Brian May.


Este concerto estreou um alinhamento diferente da Tour comemorativa dos 40 anos do News Of The World, e trouxe também uma nova e fantástica imagem no bombo de Roger Taylor, que cantou a sua I’m In Love With My Car.


Tivemos claro o nosso Freddie que no final da Love Of My Life cantou com todos os presentes na sala, que momento foi este…



" OBRIGADO, lindos portugueses - por provavelmente a melhor rendição da Love Of My Life da minha vida!!! Bri X “ "


" Os velhotes! Obrigado Altice Arena!!! E obrigado a cada um de vocês, os 17.000 apaixonados e comprometidos amigos portugueses no pavilhão esta noite. A sério, tocar para um publico como este é um privilégio sem comparação. Eu juro que NUNCA ouvi nada como o rugido de amor de hoje. AMO-VOS! Bri X “ "


Se em 2016 considerámos o concerto no Rock In Rio o melhor de sempre em terras nacionais, o que se passou ontem na Altice ultrapassou o de 2016, a banda mostrou que a sua magia não tem fim, num ambiente repleto de fãs dos Queen e também de Adam Lambert, que em conjunto formaram um coro que eternizará para sempre esta passagem dos nossos heróis pelo nosso País!


Muito obrigado a todos os que participaram na iniciativa dos cachecóis e depois das t-shirts, foi emocionante ver as palavras Queen Portugal espalhadas pelo pavilhão, estamos muito orgulhosos da nossa Comunidade!


Uma palavra de carinho a todos os fãs do Adam Lambert, afinal sem o vosso ídolo não poderíamos ter os nossos heróis de volta. Desde o palco ao balcão 2 conseguimos estar em todo o lado e tudo isso graças à força que todos vocês nos dão, as emoções vividas ontem são enorme estimulo para continuarmos a trabalhar! T-shirt comemorativa


VIVA OS QUEEN! VIVA O ADAM LAMBERT! VIVAM OS FÃS DOS QUEEN! VIVAM OS FÃS DO ADAM! ROCK ON! LISBOA - ALTICE ARENA - 7 DE JUNHO DE 2018


Tear It Up

Seven Seas of Rhye

Tie Your Mother Down

Play The Game

Fat Bottomed Girls

Killer Queen

Don't Stop Me Now

Bicycle Race

I'm in Love With My Car

Another One Bites The Dust

Lucy

I Want It All

Love Of My Life

Somebody To Love

Crazy Little Thing Called Love

Drum Battle

Under Pressure

I Want To Break Free

You Take My Breath Away

Who Wants To Live Forever

Last Horizon

Guitar Solo

The Show Must Go On

Radio Ga Ga

Bohemian Rhapsody

Ayo’s

We Will Rock You We Are the Champions God Save the Queen


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SOBRE NÓS:

O Homem, por si só, não consegue viver isolado. Os seres humanos precisam de comunicar, expressar… precisam que a sociedade lhes garanta uma estrutura onde ele se revejam. As comunidades são importantes porque acolhem, protegem e permitem a partilha. São micronações reguladas de forma endógena pelo interesse no bem comum e o Queen Portugal é tudo isto sendo que o nosso bem comum são a melhor banda de rock de todos os tempos: os Queen.

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