- 1 de mai. de 2023
Dos Queen, passando por Freddie Mercury, The Immortals, Roger Taylor e per Brian May eis o nosso vídeo dos lançamentos ocorridos durante este mês de Maio.
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- 26 de abr. de 2023

Hoje o Mundo Queen acordou surpreendido com a notícia de que cerca de 1.500 peças da coleção privada de Freddie Mercury, irão ser expostas e depois vendidas em leilão à melhor oferta.
Estes são objetos que adornaram o seu querido Garden Lodge, mas também artigos lendários da história Queen e até letras escritas à mão de temas icónicos da banda. Há alguns artigos que já têm um preço estimado para leilão, por exemplo, o documento que contém a letra original escrita à mão de We Are The Champions, será vendido por um preço estimado de £200,000 a £300,000 e por outro lado, a letra de Killer Queen, escrita à mão em 1974, terá um preço estimado de £50,000 a £70,000. O lendário casaco que Freddie utilizou nas celebrações do seu 39.º aniversário e que faz parte do vídeo de Living On My Own, terá um valor estimado entre £10,000 a £15,000 e o belíssimo colete decorado com os seus amados gatos, que Freddie utilizou em These Are The Days Of Our Lives, terá um valor estimado de £5,000 a £ 7,000. Mas são mais os artigos que compõem este enorme acervo, como um pente de bigode em prata da Tiffany & Co; a guitarra acústica 1975 Martin D-35, em que se pensa que Freddie tenha composto Crazy Little Thing Called Love ou entre as suas muitas obras de arte, um quadro de Picasso, que Freddie tinha na sua cozinha. A jóia da Coroa, será literalmente a Coroa e o Manto, que Freddie utilizou na derradeira Magic Tour e que se tornou uma das suas imagens de marca. Uma parte (desconhecida até ao momento) dos lucros dos leilões será doada à Mercury Phoenix Trust e à Elton John Aids Foundation.
As peças estarão em exposição em Nova Iorque, Los Angeles e Hong Kong em Junho deste ano, sendo que depois irão estar expostas entre 4 de Agosto a 5 de Setembro nas Galerias de Londres da Sotheby's. A exposição terá o título "Freddie Mercury – A world of his Own".
Como é de conhecimento geral, Freddie deixou todos os seus bens a Mary Austin, que por isso tem a legitimidade total de escolher o seu destino. Mary que justificou a sua decisão da seguinte forma: "Durante muitos anos, tenho tido o prazer e privilégio de viver rodeada por todas estas coisas maravilhosas que o Freddie procurou e tanto amou. Mas os anos passaram, e chegou o momento de eu tomar a difícil decisão de fechar este capítulo muito especial da minha vida…"
"O Freddie era um colecionador incrível e inteligente que nos mostrou que há beleza e divertimento e conversação a ser encontrada em tudo. Espero que (as exposições e leilões) sejam uma oportunidade para partilhar todas estas muitas facetas do Freddie, tanto públicas como privadas, e para o mundo entender mais sobre, e celebrar, o seu espírito único e belo."
Nem sabemos bem o que dizer sobre esta decisão de Mary, porque, se por um lado, teremos a oportunidade de finalmente ver de perto estes artigos que têm estado fechados no Garden Lodge desde a partida de Freddie, por outro, corremos o risco de eles serem comprados por um colecionador privado e não voltarem novamente a público ou de nunca serem expostos num museu onde todos os fãs de Queen possam fruir deste património. Claro que todos nós gostaríamos de ter um artigo do nosso querido Freddie em nossas casas, mas se a ideia seria exatamente partilhar com o mundo este espólio privado de Freddie, porque não acomodá-lo num museu onde pudesse ser conservado e visitado por todos os que o admiram?
E vocês pessoal, qual é a vossa opinião? Concordam com a decisão de Mary de vender estes tesouros ao melhor licitador ou preferiam que tivesse sido feita a doação para um dos museus que contem património de Queen ou até com a criação de um novo museu com este espólio?
Fontes: Greg Brooks

O canal de YouTube Music Track Center publicou um cover, produzido através de Inteligência Artificial (IA), de Heaven – famoso tema de Bryan Adams, cantado por Freddie Mercury ao estilo anos 80.
Segundo os autores da montagem, foi usada uma base de dados com arquivos da voz de Freddie no período entre 1985-1988, para assim tentarem evidenciar as principais características da voz do vocalista naquela época, nomeadamente a sua voz mais grave. No entanto também foram utilizados vocais dos anos 70, tendo o resultado final soado mais à voz de Freddie nos anos 80, pois segundo os autores "a máquina entendeu que essa voz estaria mais adaptável a essa situação da música, é muito aleatório."
No mesmo canal podemos encontrar versões de Bijou e Mother Love ao estilo dos vocais de Freddie em 1985, ou seja podemos ouvir Freddie a cantar a parte em Mother Love que nunca chegou a acabar, temos ainda uma Let It Be pelo vocalista dos Queen, e mesmo Michael Jackson a interpretar através de IA a célebre Love of My Life.
Acreditamos que este tipo de trabalhos comece a proliferar por este mundo que é a Internet, mas como em tudo existe um lado bom e mau. Se por um lado é extremamente arrebatador ouvirmos estas versões, imaginando uma realidade paralela em que Freddie as interpretou, por outro é igualmente assustador termos Freddie a cantar algo que nunca existiu desta forma. Será que daqui a alguns anos as pessoas que venham a descobrir os Queen sem muita informação da sua história irão distinguir o que foi realmente cantado por Freddie destas versões que a IA constrói com a sua voz? Teremos afirmações de Freddie que nunca existiram, ou de outras personalidades igualmente importantes? Como lidar com tudo isto?
Não queremos como isto retirar o mérito aos criadores destas versões, o resultado é incrível.
E para vocês, qual a vossa opinião… Gostam deste tipo de conteúdo ou acham que como afirma a letra de Machines (Or Back To Humans), tema dos nossos Queen – "When the machines take over, It ain't no place for rock and roll" ?
Terminamos este artigo agradecendo ao nosso amigo Rafael Casado, com quem debatemos e aprofundámos este tema.